O silêncio sintático como elemento constitutivo de sentido
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
“O silêncio sintático como elemento constitutivo de sentido”
Jael Meirelles, Priscylla Marchioni.
Bagé, 14 de março de 2014 “O silêncio sintático como elemento constitutivo de sentido”
MEIRELLES, Jael
MARCHIONI, Priscylla
SILVA, Silvana
Confissão
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Enfim em minha alma, Pressinto que vou ter um terremoto
Mário Quintana
Resumo
O presente ensaio se originou na disciplina “Sintaxe” ministrada pela Professora Dra. Silvana Silva do curso de Licenciatura em Letras da UNIPAMPA(Universidade Federal do Pampa). O objetivo deste estudo é analisar o artigo “O silêncio Sintático como elemento constitutivo de sentido” elaborado pelos autores Dalmaschio e Dias, esta reflexão fundamenta-se nos estudos da Semântica da Enunciação, cujo lugar teórico indica que as dimensões orgânica e enunciativa regem o funcionamento linguístico. Ancorado por esta teoria foi adotado como objeto específico de estudo o lugar sintático “objeto verbal” projetado pelo verbo e não ocupado no enunciado. Neste estudo o corpus de análise é constituído pelo gênero discursivo¹ propaganda publicitária, onde se propõe que o silêncio sintático apresenta-se como elemento constitutivo de sentido. A metodologia aplicada no presente estudo, em um primeiro momento discorrerá sobre o lugar teórico apresentado no artigo “O Silêncio Sintático como elemento constitutivo de sentido”. Prosseguiremos com a análise das propagandas publicitárias apresentadas no artigo citado acima, comparando-as com as