O semeador e o ladrilhador
Fichamento: O Semeador e o ladrilhador
Autor: Sérgio Buarque de Holanda
Páginas: 61 a 100
-A habitação na cidades era essencialmente antinatural. Na China pode-se ser identificada pela urbanização de suas terras. As fronteiras econômicas estabelecidas tornaram-se as fronteiras do mundo que mais tarde ostentaria a herança cultural clássica.
-Os domínios rurais ganhavam importância tanto quanto as fundações dos centros urbanos, distando fronteiras.
-Características da colonização espanhola: aplicação insistente do predomínio militar, econômico e político da metrópole sobre as terras conquistadas, criando grandes núcleos de povoação estáveis e bem ordenados, apaziguando suas rivalidades e canalizando a rude energia dos colonos para maior proveito da metrópole.
-O traçado dos centros urbanos denuncia o esforço determinado de vencer e retificar a fantasia caprichosa da paisagem agreste. As ruas eram sinuosas e ásperas. As cidades espanholas foram as primeiras a se considerar abstratas pelos europeus.
-As Leis das Índias fundaram as cidades da América, edificado pelo governo dos padres confessores. Verificava-se as regiões mais saudáveis, onde não houvesse coisas peçonhentas e nocivas.
-A construção da cidade começaria pela praça maior, um quadrilátero com largura correspondente a dois terços do comprimento, sendo proporcional ao número de vizinhos, atraindo a população a ela.
-No plano das cidades hispano-americanas, a ideia era o homem intervir arbitrariamente e com sucesso, sendo dirigida e até fabricada. É a melhor expressão na organização dos jesuítas em suas reduções.
-Na América portuguesa, a obra dos jesuítas foi uma rara e milagrosa exceção e o empreendimento de Portugal parecia tímido e mal aparelhado para vencer. Já os castelhanos queriam fazer do país ocupado um prolongamento orgânico do seu. Em 1538, cria-se a Universidade de São Domingos, chegando a vinte e três universidades no período colonial, garantindo os estudos