semeador e o ladrilhador
O texto começa mostrando como os portugueses começaram as cidades nas terras ocupadas, sem se preocupar com a natureza, pois estavam mais preocupados em extrair as riquezas sem se importar com as conseqüências. Aqui o autor cita Weber, mostrando que o mesmo falou sobre as cidades antigas da China e de Roma, demonstrando como foi possível a criação delas em conformidade com a natureza e habitantes locais.
O autor entra na questão tema do capítulo, na qual mostra a diferença entre a colonização portuguesa da espanhola no Brasil, exemplificando a criação das cidades como forma de dominação, aonde os espanhóis buscavam na colonização assegurar o predomínio tanto militar, quanto econômico e político, levando a sua cultura para as terras conquistadas. Ou seja, eles tinha uma preocupação em fincar “Raízes”, que permaneceriam firmes nesse lugar, para que se tornasse uma extensão da Espanha.
E para isso, seria necessário primeiro impor a disciplina, canalizando todas as forças para essa nova metrópole, para depois de tudo apaziguado com os locais, se unificariam os habitantes com o convívio das autoridades civis e a igreja.
O autor mostra que os traços espanhóis poderiam ser notados já na concepção das cidades, no que ele chama de traço retilíneo, aonde as ruas buscam sempre a linha reta, não importando a dificuldade do terreno, e ele usa como exemplo o agreste brasileiro de chão muito acidentado.
É demonstrado que os espanhóis analisavam com cuidado o local aonde instalariam as cidades, escolhendo lugares que o autor chama de saudáveis, que seriam lugares que não possuíssem animais doentes, peçonhentos, tivesse ar puro, clima agradável, etc. E se fosse próximo a rios e mares, que fosse possível construir portos, até mesmo a posição do sol era levada em consideração.
Ou seja, o autor deixa bem claro que os espanhóis buscavam criar uma extensão da Espanha, de levar os costumes e crenças. A fim de que aquele lugar pudesse ser o mais