O que é família
A origem da família monogâmica, investigando se esta se contempla como uma estratégia capitalista ou expressão de amor. Ainda se considera como nosso objetivo, abordar a discussão acerca da estrutura familiar nuclear burguesa, destacando a divisão de papéis nela presentes, bem como algumas de suas mazelas. Para isso, foi preciso adentrar no conceito de família, e considerar que este conceito só se constitui a partir dos fatores sócio-histórico-culturais. Assim, deve-se compreendê-lo dentro das transformações sociais, como reflexo das mutações societárias, podendo ser influenciadas pelo contexto, cultura e classe social.
A temática “família”, é preciso entender primeiramente que este conceito só se constitui a partir dos fatores sócio-histórico-culturais. Partindo das contribuições de Prado (1985) ainda como premissa básica, consideremos que a família “se exerce [...] sobre as outras instituições e sobre a sociedade em geral” (PRADO, 1985, p.82), e que por sua vez, 559 cada sociedade tem suas peculiaridades de acordo com o período histórico. Isto é, deve-se compreender o conceito de família dentro das transformações sociais, como reflexo das mutações societárias, podendo ser influenciadas pelo contexto, cultura, classe social, etc. Dessa forma, o conceito de família já sofreu e ainda sofre inúmeras mudanças conceituais, em suas funções, suas estruturas e sua forma de organização. Entende-se assim, que “a família não é um simples fenômeno natural. Ela é uma instituição social variando através da História e apresentando até formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo social que esteja sendo observado” (PRADO, 1985, p.12). Com efeito, a família é assim:
A sociedade sustenta relações de poder estabelecidas pelo homem, e expressadas por certas instituições como a Família, Escola e a Igreja, e que são internalizados nos indivíduos pela pressão externa. Todavia, essa internalização não é somente de domínio externo. Fromm vem