o que psciologia social
Podemos distinguir duas etapas no desenvolvimento da Psicologia Social burguesa: a primeira vai da segunda metade do séc. XIX até o primeiro quartel do séc. XX; a segunda vai desse período até os dias atuais.
No primeiro período, duas tendências são notadas: uma vê a psicologia do indivíduo como produto da sociedade; outra está centrada no indivíduo ( psico-individual ), e tenta explicar tanto a psicologia da sociedade como todas as outras manifestações da vida social. Dentro desta tendência, encontram-se duas correntes: a organicista e da psicologia profunda.
Os organicistas baseavam-se nas reações psíquicas elementares que o homem herdou dos animais, para explicar os fenômenos da vida social.
Os que se ocuparam da psicologia profunda ( dentre eles, Freud ) tentavam descobrir o mecanismo psicológico da conduta do indivíduo, considerando o impulso sexual. Contudo, a concepção psicossocial de Freud é anti-científica.
Diferentemente de Freud, Mikhailovski e G. Tarde situavam os processos psíquicos inconscientes na autoridade do indivíduo e na capacidade imitativa das massas.
Apesar das divergências todos os representantes da psicologia profunda procuravam explicar a vida social por fatores psicológicos.
Entre fins do séc. XIX e início do séc. XX, desenvolveu-se na Psicologia Social a tendência sociológica, que colocava o indivíduo como produto da sociedade. Ribot, Blondel e Piaget defendiam essa idéia.
Outra corrente que surge nesse período na Psicologia Social é a tendência biossocial. Os neopositivistas P. Caullet e E. V. de Roberti foram representantes dessa corrente.
Augusto Comte enfatiza o caráter socialmente condicionado da psique humana; Durkheim fala do caráter socialmente determinado das funções psíquicas.
Dentro da corrente biossocial, surge o behaviorismo, que considerava os fatores biológicos, interagindo com os processos fisiológicos e o meio social. O behaviorismo, que teve seu