resenha critica
O artigo elucida sobre os aspectos históricos da psicologia jurídica e os modernos também. Contextualiza os pontos de atuação e os principais desafios. Explica sobre a interdisciplinaridade e a psicologia social.
Dentro de estudos, o artigo analisa os aspectos históricos do surgimento da psicologia jurídica, pois tem formas bem diferenciadas, pensando-se em dois pólos, França e Brasil. O período que perpassa a Idade Média até o século XVIII adotou uma noção de Homem, adotada pelo Direito Moderno. Esta época tinha uma visão de mundo holística e totalizante, onde a religião comandava todas as esferas da vida e a identidade era marcada pela “diferença”, ou seja, os espaços sociais eram bem delimitados pelas famílias, comunidades e posições.
O mundo moderno é marcado por novas explicações para o mundo humano. Galileu pode ser identificado como o marco da Revolução Científica, expansão do Capitalismo , revoluções políticas exigindo um Homem com direitos naturais de igualdade e liberdade. Essas foram algumas transformações que construíram a necessidade cada vez mais emergente de uma interação da Psicologia com a Justiça.
O termo Psicologia Jurídica foi criada para nomear o relacionamento da ciência psicológica com o sistema judiciário, outro termo muito conhecido é da Psicologia Forense, sendo esta última com suas raízes na Argentina. A área da Psicologia Jurídica vem crescendo e, partindo do pressuposto que a Psicologia lida com as subjetividades humanas, e a forma como estas devem ser problematizadas e escutadas, faz-se de uma importância a união das ciências no âmbito jurídico e psicológico.
O psicólogo jurídico atua fazendo avaliações psicológicas, perícias, orientações, acompanhamento, contribui para políticas preventivas, estuda os efeitos do jurídico sobre a subjetividade do indivíduo, entre outras formas de atuação.