Psicologia
Ferdinando H R Oliveira
As relações sociais de trabalho, a tecnologia dos processos de produção e a organização do trabalho. Esses três pontos são necessários para que a compreensão da relação com o desenvolvimento das formas de dominação no mundo do trabalho. Segundo Braverman, o empregado vende o que o capitalismo compra: a força. Assim, os compradores desenvolvem meios para utiliza-la e controla-la. Para que a força produza o máximo de lucro, foi criada um corte, o qual retirou o conceito de trabalho do empregado. O trabalho pago é o causador de fadiga e ansiedade, e influencia a produção de distúrbios cardiovasculares. A divisão das atividades e a hierarquia aplicada são os aspectos da organização do trabalho. Para recolhimento do máximo capital a eficiência da produção deve ser conjunta ao menor custo e a máxima dependência dos funcionários. Para Laville, o homem é apenas um dos elementos da equação. Com a introdução de tecnologias mais avançadas e novos equipamentos na produção o trabalho físico foi reduzido consideravelmente, porem essa implantação é responsável pelo prejuízo que atinge a classe trabalhadora. No inicio a visão era de que as novas tecnologias iriam libertar o trabalhador do trabalho pesado, mas com o tempo novas descobertas para aumentar o controle e a vigilância nos empregados foram sendo utilizadas. Segundo Foucault, existem três critérios na táticas de poder para ordenar. 1º tornar o poder um meio mais barato. 2º fazer o efeito desse poder ter o máximo de intensidade. 3º fazer crescer ao mesmo tempo a docilidade e a utilidade de todos os elementos do sistema. A utilização de sentimentos e a estimulação do orgulho pelo serviço bem feito são algumas das técnicas de preparo para garantir as exigências disciplinares pelas empresas. A coerência entre a ideologia e os dispositivos adotados, torna-se eficaz no objetivo das crenças e as atitudes ordenadas pela da empresa. Segundo Pignon e Querzola, é possível