O professor do novo milênio
Grandes pesquisadores em desenvolvimento defendem suas teorias, as quais elaboraram através de observação e comparação. Posso me considerar uma pesquisadora, pois venho observando e comparando o desenvolvimento de algumas crianças que tem acesso a computadores, e que dominam com facilidade, o que para gerações mais velhas não passa de um misterioso instrumento. Outro contribuinte para esse desenvolvimento acelerado é a internet que reduz as fronteiras, possibilitando os conhecimentos mais distantes de serem acessados rapidamente. Até o momento, as análises voltaram-se para a compreensão do passado com vista a projetar o futuro, uma vez que “não é seguramente o futuro que determina o presente, mas sim, o desejo de atingir no futuro um resultado antecipado atualmente” (Piaget). As possibilidades abertas por este trabalho certamente suscitarão novas pesquisas, novas descobertas, outras construções, que levantarão novos problemas.
Estes serão subsidiados pelas idéias e diretrizes aqui apontada, que abrirão lacunas e contradições interligadas a outros conceitos e teorias. Tudo isso representa o desafio para sobrepujar os conflitos e os desequilíbrios e atingir um novo patamar de conhecimento. O hipertexto é um grande participador desse desenvolvimento cognitivo nessas crianças, pois traz para a tela uma infinita bagagem que pode ser acessada apenas por um click. A tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige múltiplas ações. As mais importantes são as capazes de provocar impacto significativo na qualidade da formação e prática do professor. Importante se faz esclarecer que o estudo é relevante para toda a sociedade, pois trata da formação do professor em serviço, frente às novas tecnologias da comunicação e informação, a fim de termos profissionais capacitados a ensinar nossas crianças, adolescentes, adultos e idosos, objetivando melhorar nosso quadro educacional.
Mas, para que essas mudanças intelectuais sejam eficazes, é necessário