O principe
“Analise do trecho do capitulo VI do livro O Príncipe, sob a ótica da virtu e conceito dos principados”.
Universidade Gama Filho
Rio de Janeiro,03 de Outubro de 2012. O Príncipe procura instigar qual é a essência dos principados, de quantas e quais espécies os mesmos podem ser, como são conquistados, conservados e por que se perdem, ou seja, ele quer verificar a essência do governo de sua época, bem como traz em suas paginas o conceito de República, considerando-a com algo a se almejar, consiste em um manual prático o qual envolve experiência e reflexões do autor. Os Estados, que no livro são chamados de principados, podem ser hereditários ou novos. No caso do primeiro é tão fácil conseguir e mantê-los que o autor pouca importância deu a eles. As dificuldades reais se encontram nos principados novos, que se subdividem em inteiramente novos, ou mistos neste caso já agregados a um Estado existente. Maquiavel ignora a legitimidade em seu livro, o que importa é a força e os meios de usa-la. Para ele, o triunfo do mais forte é um fato existencial da humanidade, assim tudo ser resume em ter forças suficientes para conquistar e manter o poder. No perpassar da obra o uso dessas forças para uma guerra de da manutenção do alvo conquistado. Desta forma, a base de todos os estados será boas leis e boas armas; "há boas leis onde há boas armas". Vale salientar que, "boas armas" em questão são tropas nacionais e não tropas mercenárias, que lutam em razão do dinheiro, esse conceito traz uma evolução no paradigma medieval da submissão total ao Senhor Feudal. O autor fala, então sobre aquela que uma das principais características da obra as maneiras de conquistar/conservar/perder o poder político, por meio da virtu (capacidade de tomar decisões) e/ou meio feroz( suas próprias armas), por meio da fortuna ( com armas alheias, sorte, "por que o destino quis"), por meio da perversidade ( por meio exclusive da