O prazer em forma de leitura
Resenha crítica apresentada a disciplina de leitura e produção de textos como critério de avaliação.
O prazer em forma de leitura
Roland Barthes, nasceu em 12 de novembro de 1915, em Paris. Escritor, sociólogo, filósofo, crítico literário, semiólogo e um dos teóricos da escola estruturalista. A sua obra, ampla e variada, caracteriza-se inicialmente pela reflexão sobre a condição histórica da linguagem literária. Em diversos livros tenta demonstrar a pluralidade significativa de um texto literário e a sobrevalorização do texto em vez do signo.
Na obra de sua autoria, O prazer da leitura, da editora Perspectiva, Barthes discursa sobre como os prazeres da escrita não influenciam diretamente no prazer do leitor. Abusando da linguagem metafórica, e em minha opinião de difícil entendimento, ele torna análogo o prazer que há na leitura e o prazer que existe entre dois amantes. Ele busca seduzir o leitor.
Para o teórico, o texto de prazer é antes de tudo, um texto escrito com prazer, mas para transmitir tal feito, deve-se em grande parte, aos seus silêncios e jamais a tagarelice que enfada, sob o efeito de uma simples necessidade de escritura.
Contudo, para que o prazer da escrita chegue ao leitor, é preciso criar um espaço de fruição. Um texto que cause certo estranhamento, onde o leitor tem que se debruçar sobre ele para que se torne legível, e que não é possível falar sobre ele a não ser como ele foi escrito. Porém, Barthes também defende textos de prazer, os clássicos, em que não há perca de entendimento em si.
Roland cita vários autores, tais como Quixote, Sade, Balzac, Zola, Poe, Proust dentre outros, buscando mostrar ao leitor vários trechos diferentes de leitura. Defendendo num todo textos clássicos, de fácil entendimento, e textos de fruição, que como dito, causa estranhamento ao