Resumo de texto - O prazer da Leitura - Rubem Alves
Alfabetizar, processo de ensinamento da leitura, nas escolas se dá de uma forma simples e robótica, diferente da forma de se ensinar música. O processo de aprendizado musical é mais poético e emocional. O prazer da leitura, segundo Rubem Alves, é ensinado antes do processo de alfabetização, através da forma como os pais apresentam a criança ao mundo da leitura, com as histórias fantásticas, que aguçam a imaginação da criança, e a fazem querer mais. Esse processo deveria ser seguido pelos educadores, na transmissão da grandiosidade e dos benefícios que a leitura pode trazer para a criança, que assimila esse prazer ouvindo as histórias antes de mesmo de aprender a lê-las. A leitura, assim como a música, uma vez que apresentada de forma a fascinar a criança, torna-se um vício. Dado isso, aquele que não gosta de ler, foi desiludido pelo cansaço do processo de alfabetização, com todas as suas regras. Quem não gosta de ler, não aprendeu a ter prazer em leitura.
Síntese do texto O prazer da leitura – Rubem Alves
O prazer da leitura nasce muito antes do processo de alfabetização. É passado para a criança, quando se conta histórias infantis, quando se instiga sua imaginação. Esse prazer deve ser instigado na criança pelo professor, como o prazer em ouvir música é pela mãe.
O processo de alfabetização convencional desmotiva a jovens leitores a sentirem prazer na leitura, vendo a leitura como um fardo, cheio de regras, maçante, cansativo.
Quem gosta de ler, tem em mãos uma infinidade de benefícios que só a leitura pode fornecer.
“Sonho com o dia (...) os livros serão lidos pelo simples prazer da leitura”, ALVES, Rubem, é a frase que define melhor a mensagem do autor no texto sobre os erros de quem ensina a ler, e sobre o que quem não gosta de ler perde.