Prazer e fruição: desenvolvimento na leitura
UFVJM
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ICT-BC&T
Prazer e fruição: desenvolvimento na leitura
Diamantina
2014
ELIZA ESTER JORY
Prazer e fruição: desenvolvimento na leitura
Diamantina
2014
Prazer e fruição: desenvolvimento na leitura
*Eliza Ester Jory
BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva. 1987. 86p.
Roland Barthes (1915-1980) foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. Formado em Letras Clássicas em 1939 em Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo linguista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 50. Barthes usou a análise semiótica em revistas e propagandas, destacando seu conteúdo político. Barthes defende em “O Prazer do Texto” dois tipos de textos: texto de prazer e texto de fruição, e dois regimes de leitura que circundam os textos, demonstrando seus pontos em comuns e seus contrastes. Ao desenrolar do enredo, Barthes cita, exemplifica, diferencia e compara alguns tipos de textos, como por exemplo: texto de prazer, texto de fruição, texto tagarela. Barthes também defende a interação e o diálogo entre escritor e leitor. Roland Barthes foi responsável por escrever diversas bibliografias e entre elas, “O Prazer do Texto”, Barthes discute sobre o prazer e a fruição, que no início da leitura ele às demonstra com significados antagônicos como podemos ver segundo o trecho:
Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a uma prática confortável da leitura. Texto de fruição: aquele que põe em estado de perda, aquele que desconforta (talvez até certo enfado), faz vacilar as bases históricas,