O papel do professor
O papel do professor atravessou um período de profundas mudanças. Antes ele possuía o conhecimento e repassava aos alunos o que havia aprendido. Porém, essa teoria era apenas transmitida sem análise ou uma visão crítica em relação ao conteúdo.
Atualmente, graças às revisões e reflexões quanto ao desenvolvimento dessa atuação, pode-se despertar a reflexão, os questionamentos e as conclusões, para que possam edificar suas próprias opiniões dentro da sociedade que convive.
A relação entre professor e aluno deve ser cultivada, dia após dia, visando um crescimento mútuo. Para tanto, o educador deve apreciar e acreditar naquilo que ensina, através de seus atos e ações, servindo de modelo a fim de estimular a busca do conhecimento.
Infelizmente, não é sempre que se consegue ultrapassar todos os desafios de ensinar sem ser maçante. Na prática, a maioria das vezes, é muito diferente da versão utópica que os novos conceitos de educação propõem. Nas palavras de Paulo Freire, pode-se ter um parâmetro de uma realidade não tão estimulante.
“Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. [...]”
Contudo, apegando-se na primeira frase como um norteador da vocação docente é onde o professor pode encontrar estímulo e forças para encarar salas de aulas lotadas, remuneração desonesta para a classe, estudantes