O papel do arquiteto na sociedade
O arquiteto, nesse contexto globalizado onde as demandas e usuários estão em fluxo constante, tem a função de proteger e reforçar elos existentes além de prever, controlar e viabilizar a criação de novos elos entre as pessoas e o território. Isto consiste em criar um ambiente global propício para a desterritorialização e reterritorialização
No exercício da profissão, ainda existem alguns mitos, um tanto quanto equivocados, a serem debatidos. O maior deles está na crença de que o arquiteto é um “objeto de consumo” altíssimo, cheio de glamour e status. Chegando a ponto de o cliente temer até mesmo fazer uma consulta de orçamento de honorários. Os valores pagos ao profissional estão diretamente vinculados à expectativa de investimento financeiro do cliente e ao tempo que o profissional irá despender para desenvolver os projetos ou a obra.
É preciso que se entenda que a contratação desse profissional é uma necessidade real, não é supérfluo! O projeto desenvolvido não apenas valorizará o ambiente ou a edificação em si, mas irá racionalizar o espaço, direcionando para o menor custo. Um projeto bem resolvido traz, além do bem estar e conforto, o retorno financeiro imediato, situação comprovada em edifícios comerciais e institucionais.
É necessário enfatizar que a maior atribuição do profissional de arquitetura não consiste apenas na elaboração do projeto de interiores, nem tampouco de apenas solucionar no final da obra uma fachada que, esteticamente, não agradou o proprietário. O papel do arquiteto vem muito antes de tudo isso! Na verdade, esse profissional é responsável por toda a formação das idéias iniciais: desde a planta-baixa e fachada (o projeto arquitetônico em si), definição dos espaços externos (projeto de paisagismo) até, finalmente os internos (projeto de arquitetura de interiores).
Na construção civil, o arquiteto não somente “complementa”, mas participa do