O papel do arquiteto na sociedade
Neste texto pode-se observar vários aspectos importantes e conclusivos sobre cores, tonalidades, relações de cores primárias-secundárias, quentes e frias e complementares. Primeiramente é interessante compreender que complexidade da cor, a possibilidade de estabelecer relações diferentes com poucas cores básicas, representando assim ordenações colorísticas que correspondem a certas estruturas espaciais e expressivas naturalmente. Conhecendo esses princípios de relações, como funcionam, e qual o possível efeito das cores individuais dentro de um eventual contexto, entendemos que não precisamos decorar centenas de nomes de cores, pois saberemos em que sentido poderemos torná-las expressivas. A partir disso podemos trabalhar com as tonalidades através de uma infinidade de misturas, obtendo-se as escalas cromáticas baseadas em múltiplas gradações, entre o tom mais alto e o mais baixo. Na escala cromática, quando se predomina tons altos e intensos mais se faz sentir o caráter sensual da cor nas composições, outro fato interessante é desmaterializar a cor aproximando-a do efeito expressivo da luz, quando predominamos a escala tonal de claros-escuros. Nas relações de cores primárias-secundárias o ponto importante a notar é que todas as outras relações se estabelecem entre as cores e não como nas tonalidades, dentro de uma única cor. Como as cores primárias são laranja, verde e violeta, e a secundaria é a mistura de duas primárias, os movimentos visuais se baseiam, na contraposição de cor com cor, se tornando intransponíveis para os demais elementos formais, sendo sempre de caráter cromático. Tendo como base o azul e o vermelho a relação de cores quentes e frias, se originou em experiências humanas elementares imemoriais. Enquanto as cores frias originadas do azul dão a sensação de recuo e retração, as quentes originadas do vermelho e do amarelo dão a sensação de avanço e expansão.