O papel da educação e da escola no processo de construção de identidade da criança
É comum que ocorra os primeiros sintomas comecem aos 3 a 6 anos, mas só seja diagnosticado na escola.
Mutismo seletivo (DSM-IV) ou 'Mutismo eletivo (CID 10) é um transtorno psicológico caracterizado pela recusa em falar em determinadas situações, mas em que o indivíduo consegue falar em outras. Geralmente envolve crianças tímidas, introvertidas e ansiosas que falam apenas com algum ou ambos pais ou com outras crianças e animais, mas não falam com adultos (como professores, médicos, dentistas, outros familiares e desconhecidos). A frequência não varia muito com o gênero, mas é mais comum em meninas.[1] Em adultos é mais comum que sejam diagnosticados com fobia social.
Características
No DSM-IV - Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, o mutismo seletivo é descrito como uma desordem psicológica mais frequente nas crianças. Crianças e adultos com o transtorno são capazes de falar e compreender a linguagem, mas não o fazem em certas situações sociais, quando é o que se espera deles. Funcionam normalmente em outras áreas do comportamento e aprendizagem, mas se privam severamente de participar em atividades em grupo. É como uma forma extrema de timidez, mas a intensidade e a duração a distinguem. Como exemplo, uma criança pode ficar completamente calada na escola, por anos, mas falar a vontade em casa.
Causas
Apesar do nome não se trata de eleger ou selecionar quando ser mudo, mas sim de se sentir incapaz de falar, mesmo querendo.
Frequentemente está associado com um elevado nível de ansiedade, que pode ser por predisposição genética e associada com maior atividade da amígdala cerebelosa. A mudez também pode indicar algum tipo de transtorno de comunicação, tartamudez, dificuldade auditiva, transtorno de aprendizagem, transtorno de adaptação ou de separação, autismo, depressão nervosa ou estar associado a outro transtorno de ansiedade. Pode estar ligado a um trauma psicológico, mas essa não é necessariamente uma das