O nome da ROsa
A Arte Egípcia se desenvolveu durante a civilização egípcia, uma das mais importantes da Antiguidade. Às margens do rio Nilo, na África, essa civilização teve uma organização social muito complexa e rica culturalmente, em que a arte teve seu lugar de destaque.
Os egípcios acreditavam que a alma era imortal e, por isso, a vida após a morte era mais importante do que a existência na Terra. Essas crenças se refletiram na arte, que se desenvolveu nos túmulos e nos objetos deixados junto aos mortos.
Os utensílios funerários eram vasos e estatuetas de cerâmica, que representavam deuses e deusas da religião politeísta. Os objetos deixados para os faraós eram móveis, armas, joias, máscaras e os sarcófagos de madeira e ouro.
A arquitetura egípcia se desenvolveu muito nos monumentos funerários, obras de grandes dimensões e de formas simples, de aspecto maciço e pesado, com grande durabilidade. Os mais belos dentre esses monumentos foram as pirâmides, construídas apenas para os faraós, com as esfinges ao lado para proteger. As mastabas e os hipogeus foram os túmulos construídos para a nobreza e para as pessoas do povo.
Eles também construíram monumentos religiosos dedicados aos deuses, os grandes templos. Essas construções eram ricas em colunas, baixos-relevos e desenhos de incisão.
A arte egípcia obedecia a padrões e a regras pré-estabelecidas, em que o artista deveria dominar as técnicas de execução, sem poder imprimir seu estilo.
As pinturas e os baixos-relevos cobriam as paredes e as colunas dos templos.
Elas obedeciam à lei da frontalidade, em que a cabeça, as pernas e os pés estão de perfil, e o tronco é representado de frente, uma marca da arte egípcia. As representações eram feitas em duas dimensões, sem profundidade. Veja na imagem ao lado.