o nome da rosa
UNIDADE ACADEMICA DE EDUCAÇÃO-UAE
Aluna: ALINE DOS SANTOS SILVA
Disciplina: FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Turno: NOTURNO
ANÁLISE DO FILME: O NOME DA ROSA
ANNAUD, JEAN-JACQUES ; EBERTS, JAKE; EICHINGER, BERND; SCHÜHLY, THOMAS . O Nome da Rosa (em alemão Der Name der Rose). [Filme]. Produção de Jake Eberts, Bernd Eichinger, Thomas Schühl. Direção de Jean-Jacques Annaud. 1986. 130min.
Dirigido pelo cineasta francês Jean-Jacques Annaud, Der Name der Rose, O Nome da Rosa (1986) é um romance inspirado na obra do crítico literário italiano Umberto Eco que se passa na idade Média em um mosteiro italiano.
O filme se passa em meio a intensos debates religiosos. O frade franciscano inglês Guilherme de Baskerville (que representa o Intelectual Renascentista, que com sua postura Humanista e Racional, consegue desvendar a verdade por trás das mortes do Mosteiro) e seu jovem auxiliar, Adso, envolvem-se na investigação das insólitas mortes de sete monges, em sete dias e sete noites. Tais crimes se irradiam a partir da biblioteca do mosteiro - a maior biblioteca do mundo cristão. Daí o título do romance: "o nome da rosa" que era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras. Do lado oposto ao franciscano estão os monges que alimentam a idéia de que uma força sobrenatural, demoníaca, tomou conta do lugar, relacionando as mortes com a profecia do Apocalipse.
Um fato que fica bastante explicito no filme era a realidade da Idade Média. Quando se falava da biblioteca do mosteiro, por exemplo, fica visível entender como a igreja protegia alguns conhecimentos, pois a biblioteca tinha que ser secreta, porque ela incluía obras que não estão devidamente interpretadas no contexto do cristianismo medieval. O acesso a esta é restrito, porque há ali um saber que é ainda estritamente pagão e que pode ameaçar a doutrina cristã. O pensamento dominante impedia que o conhecimento fosse acessível a