O negro no mundo
Muitos religiosos acreditam que o primeiro negro a existir foi Can, filho de Noé. Já muitos cientistas dizem que os negros foram os primeiros povos a existir, vindos da África, chamando assim de “raça mãe”.
Não há uma história que seja realmente confirmada em relação a origem. O que se sabe é que durante muitos séculos os negros foram fortemente descriminados.
A palavra “preto” aparece no século X e designa uma pessoa de pele escura, mais particularmente originária da África subsaariana. A palavra "negro" passa a ser adotada no século XV com a escravização de africanos por portugueses.
Os espanhóis, porém, foram os primeiros europeus a usar "negros" como escravos na América. Por conseguinte, um dos primitivos sentidos da palavra negro era "escravo".
Por este motivo, a palavra é considerada ofensiva em diversos países africanos e da Diáspora, como no Senegal e nos Estados Unidos, onde é empregada a palavra black que literalmente corresponde à palavra preto, ao invés de niger (negro).
Denomina-se África-subsaariana a região que contêm os países africanos situados ao sul do deserto do Saara. Desde o século XIX, este território começou a ser conhecido com a expressão África Negra pelos ocidentais, descrevendo uma região habitada por indivíduos da raça negra que não havia sido descoberta ainda, nem colonizada pelos europeus. (imagem)
O Cristianismo e o etíope
No mundo antigo e clássico, o povo negro era conhecido como etíopes antes de normalmente serem conhecidos como negros. O termo “etíope” não somente se referia aos habitantes daquela terra antiga, mas também aos povos de compleição escura ao redor de todo o globo. Homer e Herodotus afirmam que os habitantes do Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental e Índia eram etíopes. O termo “etíope”, portanto, tanto se refere à terra e ao povo da Etiópia como em sentido genérico, aos povos de pele escura, em todos os lugares. O propósito dessa seção é documentar a ligação étnica entre o povo