O movimento estudantil na sociedade brasileira
2. Introdução Durante os anos da ditadura militar os movimentos populares no Brasil sofreram intensa repressão . O período militar revolucionou a população brasileira e foi uma fase bastante sombria na sua história. Os militares passaram a controlar o poder. Os sucessivos governos militares promoveram o desenvolvimento, mas nesse processo reprimiram políticos de esquerdas, lideranças sindicais e os estudantes. Com a maior parte das lideranças cassada, presas ou exiladas, a bandeira revolucionaria passou para a mão dos estudantes. Em 1964 os militares fecharam a UNE e as Uniões Estaduais de Estudantes (UEEs). Mas mesmo assim frequentemente as passeatas estudantis enchiam as ruas das principais cidades brasileiras. O ano de 1968 foi marcado pelo recrudescimento dos protestos de estudantes. Os estudantes levantavam bandeiras favor do ensino público e protestavam contra a ditadura. Para conter o movimento estudantil o governo proibiu as passeatas. As medidas repressivas não conseguiram reduzir as forças desse movimento, inconformados com a repressão que se abatia sobre o país os estudantes foram nesse tempo a principal força de contestação do regime. Os movimentos ainda existem para lutar contra uma sociedade individualista e contribuir para o esclarecimento de alguma “deficiência” existente na educação. É de grande interesse que a classe do movimento estudantil atinja todos os jovens que querem exercer algum papel social, e tem o desejo de lutar e gritar por seus direitos em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. A figura do jovem desempenha um importante papel na base estudantil, é ele que não deixará morrer na sociedade os ideais conquistados para lutar por melhorias na educação. A continuidade de projetos que visam a melhoria da educação e a qualidade do ensino nas instituições dependem da força desses estudantes e do conhecimento que eles tem sobre movimento estudantil, daí