Hanseniase

INTRODUÇÃO

A hanseníase é um dos flagelos que assola a humanidade desde a antigüidade, é uma das mais antigas doenças que acomete a pele e os nervos, e desde a antiguidade seus portadores são alvo de discriminação pela sociedade, fato que levou no Brasil a substituição do termo lepra por hanseníase, não eliminando, portanto, o estigma da doença.

APRESENTAÇÃO

A hanseníase tem este nome em homenagem a Gerhard Armauer Hansen, médico norueguês que isolou e identificou, em 1873, o micróbio causador da infecção e doença outrora chamada de lepra. conhecida pelo nome de lepra, o que contribuiu para a formação de uma visão preconceituosa. A palavra lepra, que em grego significa escamoso, ainda é bastante utilizada por pesquisadores em âmbito internacional. Até a descoberta do bacilo causador da enfermidade era comum usar o nome lepra para identificar dermatoses hoje conhecidas por psoriase e eczema. À medida que as causas dessas moléstias foram descobertas, passaram a ter denominações próprias.
Hansen que é um parasita intracelular, com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos que se instala no organismo da pessoa infectada, podendo se multiplicar. O Mycobacterium Leprae infecta muitas pessoas, no entanto só poucas adoecem.
Lepra não é doença. Lepra é só uma palavra que não tem nenhum sentido.
Quando ninguém conhecia as causas de doenças como catapora, sarampo e tantas outras conhecidas atualmente, todo mundo chamava de lepra.

BREVE HISTÓRIA

Desde a Antiguidade a lepra foi tratada como sinal de impureza ou pecado. Durante séculos, a regra era: discriminar os doentes e privá-los do convívio social

No século 6 a.C. há referências à lepra na Índia, na China (onde foram achados esqueletos antigos com a marca da doença). foi se espalhando, levada por tribos nômades ou por navegadores, como os fenícios – atribui-se ao grego Hipócrates, o pai da medicina, a expressão “doença fenícia” para se referir à ela. Soldados da Grécia,