Hanseniase
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae) que se manifesta por sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões de pele e nervos periféricos, principalmente de olhos, mãos e pés (BRASIL, 2002).
A Hanseníase sempre foi uma enfermidade preocupante para a área da saúde, antes mesmo de ser classificada como enfermidade, quando ainda, conforme relatos bíblicos, era considerada onde era conhecida como “lepra”. A Hanseníase já se evidenciava como um problema mais social de que físico. Na Bíblia, o relato era de uma doença infectocontagiosa que atacava principalmente a pele, os olhos e os nervos.
Nessa época o preconceito era tanto que o nome lepra (lepros em grego não quer dizer nada além do que manchas na pele), utilizado no passado, assustava as pessoas e as mantinha à distância dos pacientes. As deformidades que provocava eram motivo para seus portadores serem excluídos do convívio social. Na época sem cura e sem tratamento, a hanseníase causava deformidades.
Hoje, a situação é muito diferente. Hanseníase tem cura e, se tratada nos estágios iniciais, não deixa sequelas. Além disso, o paciente com Hanseníase, quando tratado precocemente, para de transmitir a doença já nas primeiras doses dos medicamentos. Por isso mesmo não há mais razão para exclusão social.
1.1 Objetivo
Desenvolvemos este estudo com o objetivo de conhecer a percepção de pessoas em tratamento para a hanseníase sobre a sua doença. Buscamos compreender representações sócias, experiência da doença e imagem de homens portadores de hanseníase, no contexto de suas relações com a rede social.
1.2 Justificativa
Este estudo pretende contribuir na definição do perfil epidemiológico da
Hanseníase e demostrar ações sobre a percepção a cerca do enfrentamento do tratamento e das dificuldades presente no âmbito social e familiar.
Metodologia: