O manifesto dos pioneiros da educação nova (1934)
Fonte: Os Pioneiros, Entusiastas da Educação Nova (1e2), por Univesptv.
A obra dissertada é O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que foi um texto redigido por 26 educadores sendo 23 homens e 3 mulheres. E teve Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira como líderes que ficaram conhecidos como cardeais da Escola Nova.
O Brasil em sua era Republicana voltava suas bases administrativas para as áreas da economia e da produção. E é justamente neste período que as reformas organizacionais começam a surgir. Após conflitos com o ensino religioso surge uma nova voz, surge à era da Escola Nova com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.
O Manifesto tornou-se base política que serviria para consolidar a educação e a sociedade brasileira até a atualidade. O que o diferenciava das outras propostas de reforma era que o Manifesto foi criado por educadores, que vivenciavam o dia-a-dia e detinham de propriedade para tratar dos assuntos do Manifesto e que o intitulavam como a Reforma das Reformas.
Nos primeiros parágrafos do documento “saltam” do papel a primazia da administração escolar estabelecida como fator fundamental para a solução dos problemas educacionais que vinham agravando-se durante o regime republicano. O documento se intitulava pela Reconstrução Educacional no Brasil. O ápice da reforma foi o reconhecimento de uma maioria em busca da criação de uma escola que estivesse a par de cobrir o potencial real que o país estava necessitando.
A educação, para os pioneiros, não estava sendo tratada da mesma forma que os ditos pelo governo, “assuntos sérios” eram tratados. Via-se que a educação deveria crescer e evoluir tanto quanto a ciência crescera. Era preciso vencer e quebrar muitas barreiras de foro educacional, para que o país crescesse de forma igualitária tanto para classes baixas, quanto para as elites. Entra então o Manifesto rompendo paradigmas culturais e sociais da época.