O MANIFESTO DE 1932 E AS REPERCUSS ES NA FORMA O DE
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O MANIFESTO DE 1932 E AS REPERCUSSÕES NA FORMAÇÃO DEPROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO
Suelen Fernanda Machado¹, - UEM
Teresa Kazuko Teruya² - UEM
1. O PONTO DE PARTIDA.
Para os signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 nenhum outro problema nacional era mais urgente do que resolver a situação da educação pública no país. O progresso econômico e social do Brasil estava intrinsecamente ligado às condições de falta de “cultura própria” e, sobretudo de planos educacionais sistemáticos e efetivos.
Inconformados com a organização educacional vigente, que possuía um caráter retrógrado em relação a outros países como México, Uruguai e Argentina, não havia mais espaço para uma educação segregada e essencialmente superficial em relação aos problemas sociais da época.
Os pioneiros reivindicavam a implantação da escola única, laica e gratuita, baseado em um ensino unificado e comum a todos. Este sistema de ensino demandava também professores com formação unificada. O Manifesto foi um documento político que tratou de problemas pertinentes à formação docente e às necessidades deste “novo” educador para atuar na nova escola.
Nesta perspectiva, procuramos responder: Quais foram às repercussões do Manifesto em relação à formação do professor? Que mudanças os pioneiros reivindicavam acerca das necessidades deste educador que posteriormente foram contempladas na Constituição de 34?
Para analisar estas questões, ainda que de forma incipiente, faremos um breve resgate histórico com os principais acontecimentos que antecederam o lançamento do documento. Em uma perspectiva dialética, analisaremos as contradições do movimento que se instaurou no processo de luta, a fim de examinar as relações internas e externas das mobilizações que se estabeleceram no processo de renovação social e educacional da época. Em relação às repercussões na formação docente da época, destacamos dois acontecimentos importantes após a divulgação do Manifesto: a reforma universitária e