Resumo Manifesto Pioneiro
A Educação no Brasil desde seu início, com a chegada dos jesuítas, em 1549 passou por crises e transformações. Com a vinda da Família Real para o Brasil expandiu-se o ensino superior, com a criação de algumas Universidades, mas os demais setores foram esquecidos e permaneceram assim por vários séculos. Escritores, educadores, homens notáveis foram capazes de perceber e denunciar a situação de penúria e descaminho do ensino no Brasil durante o período Imperial. Entretanto, essa efervescência do pensamento educacional não foi capaz de transformar a visão do problema da educação como um problema que emergisse como um assunto nacional.
O fato de a sociedade brasileira ser organizada e estruturada por um modelo econômico capitalista, extremamente excludente, caracterizado por grande concentração de renda - aliás, uma das maiores do mundo -, constitui um dos principais fatores da desigualdade social, da discriminação e da exclusão social. A fragilidade do regime democrático decorrente da precariedade das condições sociais, econômicas e culturais da maioria da população, tem como conseqüência a exclusão social e a mutilação da cidadania.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, ao compreender a escola como espaço institucional que deve oferecer educação popular igualitária para todos, com qualidade, gratuita e de obrigação do Estado, pensa na formação das habilidades necessárias para uma participação efetiva e influente na sociedade, que não seja simplesmente saber ler, escrever e contar, mas habilidades como pessoas críticas e capazes de refletir sobre os problemas e efetivar ações na sociedade.
Cientes das dificuldades que enfrentariam, os Pioneiros continuaram batalhando para reconstrução educacional no Brasil. A igreja católica continuou pressionando (1930-45) afetando, assim, as reformas. No ministério Capanema (1934-45) surgiram reformas relevantes