O mal-estar na Civilização

Resumo dos capítulos I a IV da obra “O mal-estar na Civilização”
Autor: Sigmund Freud

Capítulo I

Sigmund Freud inicia seu texto dizendo como as pessoas pensam diferente e como fazem juízos de maneira diferenciada em relação aos antepassados e as coisas e fatos que são importantes. Após relatar um caso em que troca cartas com um amigo, sobre religiosidade, Freud exprime a dificuldade que é lidar cientificamente com os sentimentos. O autor ressalta a importância da genética para estudar o sentimento e segue uma linha de estudo do ego. Diz que não há nada que se possa ser mais certo do que o sentimento próprio, o própria ego. Porém ao fazer algumas colocações resume que os sentimentos do próprio ego está sujeito a distúrbios. O ego não nasce e morre idêntico no indivíduo, passa por um processo de desenvolvimento, portanto o fator idade é importantíssimo. O ego também se transforma pelas inevitáveis sensações de sofrimento e desprazer. A partir disso, então, surge uma divisão entre o mundo interno, da sensação, do sentimento; e um mundo externo. A exceção é no auge do amor, quando não há diferenciação, uma verdadeira confusão entre “eu” e o tu”. Os distúrbios se dão quando não há sintonia entre o ego e o mundo exterior. O sentimento oceânico se dá por meio da união entre o ego e o mundo externo. Assim, esse sentimento existe em muitas pessoas e sua origem vem de uma fase primitiva do sentimento do ego.

Capítulo II

Segundo Freud, em nome da religião é criada a figura do “pai” para substituir a figura paterna da infância. O respeito a Deus é idêntico ao respeito paterno na infância. Para suportar o sofrimento e decepções três artifícios são utilizados:
1º) derivativos poderosos;
2º) satisfações substitutivas;
3º) substâncias tóxicas. A busca pela felicidade é uma constante, mas não sendo essa possível o indivíduo busca evitar o desprazer. O prazer é momentâneo e dependente de uma referência anterior do próprio indivíduo. Já a