O lugar e o Cotidiano
O capitulo 17 proposto pelo professor geógrafo Milton Santos, procura fazer uma analise apresentada em cinco pontos de reflexão, do lugar e o cotidiano de uma forma mais atualizada, encaixada nos tempos de hoje; mas vista a longo prazo uma vez que a globalização, o mundo capitalista em que vivemos, está sempre em mudança. Para compreender essa nova perspectiva torna-se necessário a visão de mundo em toda a parte e de que os lugares são um intermédio entre o individuo e o mundo.
No primeiro ponto, dar-se inicio a temática “Atividade racional, atividade simbólica e espaço”. Tida como um processo incessante de interação para o entendimento de lugar e cotidiano. Com isso no âmbito da ação social, pode-se distinguir uma atividade racional, como a racionalidade submetida à utilidade do capital, tendendo a um fim prático. E uma atividade comunicacional, onde há a intervenção dos vínculos sociais mediada por símbolos. Assim o espaço passa a ganhar sentido por ser entendido como um objeto comum à interação humana, alcançado por meio das relações de interdependência que produzem a alteridade e a comunicação.
A noção de socialidade, trabalhada durante o segundo ponto “O papel da proximidade”, traz o espaço como prático-inerte onde o mesmo refere-se a um conjunto de pontos contínuos dentro das inter-relações do individuo e da sociedade, como também das configurações espaciais. Dentro do papel da máquina urbana, é visto cidade pela estruturação do seu território e do seu mercado. E principalmente as metrópoles são ditas como o lugar de maior mobilidade e interligação para com o resto do mundo. O que torna-se perceptível nos países subdesenvolvidos o aumento desse movimento, devido a grande diferença de rendas pessoais, ao excessivo tamanho das metrópoles e ao menor coeficiente de procedente urbano. Assim pode-se entender a proximidade como mecanismo de criação da solidariedade, laços culturais e de certo modo a