O LUGAR E O COTIDIANO, MILTON SANTOS
A produção textual trata da atual situação da globalização, as mudanças da perspectiva de mundo que antes era local-local, passa a ser agora local-global, abordando a nova relação das pessoas com o mundo e sua nova característica globalizada, o que o autor quer dizer com o termo global-local: é que, com a mundialização do acumulo de capitais se difundiu aspectos culturais e comunicativos por meio de mecanismos de informação como, telecomunicação, informática, etc, em todo mundo, mesmo que não da mesma forma em todos os países, o exemplo disso é que os países ricos difundem um determinado estilo de vida e cultura e os mais pobres as seguem, no texto Milton Santos classifica esses modelos de cultura como cultura de massa e cultura popular.
No aspecto global local as pessoas vivem seu cotidiano como uma identidade de suas vidas, onde elas reproduzem um certo tipo de mundo, ou lugar de forma específica e individual, mesmo que estes sejam de certa forma singulares pode-se dizer que também são globais pelo fato de ser caracterizados como totalidades-mundo, da qual são formas particulares.
O que chama mais atenção no texto é a parte onde se fala sobre a situação dos pobres e os migrantes no sentindo global, que esses por se tornarem de certa forma excluídos por essa nova característica social, são classificados como mais adaptáveis a novas experiências de vida, sendo também mais capazes de aprender a se inserir em novas realidades, até mesmo fora do seu local natural, é aí onde se relata a diferença entre os tipos de cultura a de massa que atinge mais as classes ricas e médias pelo fato dessas possuírem mais recursos lhes possibilitando possuir bens de consumo e de difusão dessa cultura, que lhes introduz ao mesmo tempo a uma inércia onde lhes são inseridos em seu subconsciente, uma maneira de vida pré-estabelecida (confortável, satisfação, sem a necessidade de mudança) sem se preocupar em mudar a atual realidade em que se