O livro didático

Pratica de Ensino de História I.

Neste trabalho, o objetivo é discutir a questão do afro-descendente e do indígena em um livro didático específico. Apontando os problemas encontrados e as dificuldades e desafios que, muitas vezes, irão caber ao professor corrigir.
O livro analisado é o volume único para ensino médio “Nova História Crítica”, lançado no ano de 2009, pelo professor Mário Schmidt.
Antes de abordar o assunto sobre como é retratado o indígena e o afro-descendente dentro do contexto histórico do livro didático analisado, vale ressaltar que, no processo de utilização deste livro, adotado por escolas públicas e privadas, houveram incessantes contrapontos encontrados em seu conteúdo que fizeram com que este deixasse de fazer parte do Programa Nacional do Livro Didático no ano de 2008.¹ Todavia, o número de vendas no primeiros anos de saídas dos volumes para ensino fundamental e médio da coleção “Nova História Crítica” ultrapassaram 10 milhões de exemplares vendidos fazendo com que, ainda hoje, algumas escolas continuem utilizando-o e alguns sofrer modificações para serem reeditados. ²
Nesta coleção, Schmidt se propõe a apresentar uma visão diferente e inovada dos fatos, que, por vezes, acaba gerando erros e falhas metodológicas, além de que sua pretensão em abordar a história de forma crítica deixa transparecer, na maioria das vezes, uma visão simplista e uma linguagem marcada pela informalidade.³
José Ricardo Oriá Fernandes, em seu ensaio, destaca um importante ponto encontrado na confecção dos livros de história atuais que não romperam com os problemas da didática antiga, a respeito da presença indígena neste ensino, dizendo que: “Apesar da renovação