O interacionismo simbólico
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O INTERACIONISMO SIMBÓLICO: O interacionismo simbólico pode ser considerado uma perspectiva teórica e metodológica inacabada, que surgiu, na década de 1930, no âmbito da sociologia norte-americana, por iniciativa do sociólogo Herbert Blumer (1900-1987), membro da Escola Sociológica de Chicago. O interacionismo implica numa análise das relações humanas levando em consideração a influência, na interação social, dos significados particulares trazidos pelos indivíduos à interação. Blumer desenvolveu as primeiras formulações teóricas do interacionismo simbólico a partir de conceitos e princípios básicos extraídos da teoria da psicologia social, originalmente elaborados pelo filósofo e cientista social Georg Hebert Mead (1863-1931), e as empregou no estudo do comportamento coletivo. O foco do interacionismo simbólico concentra-se, justamente, nos processos de interação social - que ocorrem entre indivíduos ou grupos - mediados por relações simbólicas. É importante ressaltar de início que suas raízes filosóficas encontram-se no pragmatismo de Jonh Dewey. O mundo simbólico, por sua vez, não se constrói a partir da interação do sujeito consigo mesmo ou da interação do sujeito com algum objeto específico, mas sim da interação da interação com uma ou mais pessoas, assim se constrói o simbolismo.As significações socias, como diz Blummer, são produzidas pelas atividades interativas dos agentes. Esse mesmo autor vai incidir melhor sobre o tema ao definir para este três premissas básicas: os seres humanos agem em relação às coisas com base nos significados que eles atribuem a essas coisas; O significado de tais coisas é derivado de, ou é anterior à, interação social que uns têm com outros e com a sociedade; esses significados são controlados em, e modificados por, um processo interpretativo usado pelas pessoas interagindo entre si e com as coisas que elas encontram (em função do consenso que, no mínimo, torna a comunicação possível). O interacionismo simbólico surgiu em