Escola de Chicago e o interacionismo simbólico
-Primeira escola do pensamento comunicacional – surge nos EUA – final do sec XIX – 1892;
-As teses ganham projeção à partir dos anos 30;
-Os indivíduos são gregários e buscam outros que estejam seguindo os mesmos rumos;
-Papel sociológico da comunicação como elemento integrador da sociedade;
-Principais expoentes – Charles Cooley, George Mead – lançam as bases para o Interacionismo Simbólico.
-Blumer – cunhou o termo Interacionaismo Simbólico (1937) – estudo das significações elaboradas pelos atores sociais no contexto das interações sociais. Os atores sociais em interação atribuem sentido às ações uns dos outros e à realidade social.
Charles Cooley – sociedade é um organismo em que as várias partes se influenciam mutuamente em graus variados. Todas as partes ajudam a dar sentido ao organismo e a construí-lo.
Cooley foi um dos primeiros a tratar de processos massivos da imprensa – meios de comunicação desencadeariam processos massivos - manter o status quo.
Charles Mead - os indivíduos orientam as suas condutas em função das expectativas dos outros para os papéis sociais e funções que representam.
Interacionismo simbólico – interpretação dos significados do mundo, interpretação das interações sociais, processo interpretativo utilizado pelas pessoas nos contatos sociais.
Para os teóricos de Chicago, os media não apenas difundem mensagens: também fornecem enquadramentos (frames) de interpretação dessas mensagens.
As ideias da Escola de Chicago influenciaram o Colégio Invisível (ou Escola de Palo Alto) - Margaret Mead, Gregory Bateson, Paul Watzlawick e Erving Goffman – Teoria das Múltiplas Mediações - Nesta teoria, as instituições de socialização, como a escola, a família, as igrejas, os partidos políticos, as organizações sociais e os meios de comunicação social funcionam como agentes mediadores para a atribuição de sentido ao mundo e às mensagens que dele constantemente recebemos.
Escola de Chicago influenciou a Teoria