Interacionismo simbo
O principal foco do interacionismo simbólico concentra-se, justamente, nos processos de interação social que são processos de extrema importância pois os indivíduos constroem os grupos e coletividades sociais dos quais fazem parte, mas, ao mesmo tempo, esses grupos e coletividades interferem na conduta do indivíduo.
O Interacionismo Simbólico e a Escola de Chicago
O interacionismo simbólico nasceu na América, na Universidade de Chicago, e teve o seu grande desenvolvimento nos anos 60. Quando falamos no interaccionismo, falamos num conjunto de autores que trabalham no âmbito do paradigma interacionista, embora este seja um conceito ambíguo.
A escola interacionista adapta o pragmatismo ou a predileção pelo estudo de terreno nas pequenas comunidades; o uso de métodos não quantitativos e defende a hipótese que a sociedade se constrói e se concebe como um “efeito emergente”, resultado do conjunto das trocas inter-individuais, assemelhando-se com a escola de Chicago.
Além disso, o interacionismo simbólico fundamenta-se numa série de conceitos básicos, tais como:
os Seres Humanos são seres em ação, são agentes; a interação social forma os comportamentos, é constituinte, fundante e fornece significados para a construção por parte dos sujeitos agentes, do objeto;
a ação de cada sujeito altera o quadro de representação dos demais;
a atividade humana é o centro regulador da vida social.
Por outras palavras, segundo Herbert Blumer, os três principais fundamentos desta corrente são:
os humanos reagem às coisas em função do sentido que elas têm para eles;
este sentido deriva ou provém das alterações de cada um com o outro;
este sentido é manipulado e modificado através de um processo de interpretação inicial para cada um do tratamento dos objetos encontrados.
Mas como se relaciona a Escola de Chicago com a sociologia? De acordo com palavras de Becker, o departamento de sociologia começou com a fundação da