o infanticidio indigena
Muwaji, já era viúva a dez anos porem ignorava os olhares maldosos e de desprezo do povo da aldeia. No entanto entre os Suruwahá mulheres não podem criar filhos ilegítimos, eram sempre abandonados na mata logo que nascessem. Em março de 2004 nasce Iganani, logo a mãe abandonou a menina recém nascida na mata, vendo o sofrimento e Muwaji sua mão Jajawai foi a mata e trouxe o bebe de volta, no inicio Muwaji a rejeitou mais aos poucos aceitou aquele menininha. Com o passar dos tempos Muwaji percebeu que sua filha tinha uma deficiência, não movimentava uma das mãos e nem as pernas também tinha dificuldade de se alimentar. Muwaji vivia se escondendo da comunidade que chamava a criança de “diumuri” um termo usado para criança aleijada.
Em maio de 2005 uma equipe de vacinação chega a aldeia e Muwaji pede ajuda e logo viaja com eles para Labrea e de lá para Porto Velho. Em junho de 2005 Muwaji esta em Porto Velho e Iganani esta fazendo fisioterapia, mas
Muwaji não vê melhoras na filha e insiste em ir para São Paulo junto com outra família Suruwaha em busca de tratamento, depois de expor seus motivos é levada pra São Paulo. Em São Paulo fica hospedada em uma chácara em Embura longe do barulho da cidade.
Em setembro de 2005 Iganani esta fazendo tratamento no centro de reabilitação da USP esta tendo uma melhora impressionante e também acompanha a família de Naru que querem fazer a cirurgia de correção de órgão genital da filha. Mas fica cada vez mais difícil fazer essa cirurgia, pois precisam de uma autorização do estado brasileiro através da FUNASA, e logo saiu uma denuncia em Manaus feita pelo CIMI, dizendo que os
Suruwaha teriam sendo levados para São Paulo sem autorização.
Naru se sentiu humilhado por não poder decidi o que fazer com sua própria filha e diziam que estavam sendo tratados como animais. Então concordaram a dar uma entrevista a uma