Infanticídio Indígena

DISCIPLINA: Sociologia Geral – HIS155
ALUNA: Débora Pôssa Pereira – 14.1.6135

TRABALHO: Infanticídio indígena.

Quando os portugueses desembarcaram nesta terra que hoje chamamos de Brasil depararam-se com um povo totalmente desconhecido, os índios. No embate cultural, a cultura mais “frágil” acaba submetendo-se à mais “forte”, até mesmo para sua autopreservação; foi isso que aconteceu entre índios e portugueses. Para os colonizadores, os nativos eram pagãos e não civilizados, visão tipicamente etnocêntrica responsável pelo início das missões jesuítas que objetivavam catequizar e civilizar os índios. Cada cultura vê o mundo de um jeito, nossa tendência natural é depreciar aquele comportamento que foge dos padrões, unindo isso com a imposição cultural aos índios, o resultado não poderia ser diferente do processo de aculturação sofrido pelos nativos. É importante destacar que no processo de colonização do Brasil nenhum dos grupos étnicos que aqui viveram saíram imune à influência de outros grupos. Como já foi explicitado, a cultura indígena mudou muito com o contato com os portugueses, mas isso não representou o fim de seus costumes. Ainda hoje existem tribos que nunca mantiveram contato com o ‘homem branco”, e o sistema político que já era consolidado nas tribos ainda permanece em muitas. Em muitas tribos a hierarquia política não foi afetada, funcionando como um Estado paralelo ao Estado brasileiro. Vivemos em um Estado de Direito, isso quer dizer que cada indivíduo deve respeitar o direito do próximo, as instituições do poder público, a separação de poderes e os direitos fundamentais. Em alguns aspectos, as tribos indígenas dificultam o pleno funcionamento do nosso Estado de Direito por terem sua própria política e por inúmeras vezes nossa legislação não ser aplicada a eles, seja por ferir o direito a cultura ou pela simples apatia do Estado. A respeito da cultura indígena as neomissões lutam por sua preservação, o que vem causando certos