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Segundo Gomes, “O primeiro brinquedo da criança é seu próprio corpo, que começa a ser explorado nos primeiros meses de vida passando, em seguida, a explorar no seu meio os objetos que produzem estimulações visuais, auditivas e sinestésicas”.
Portanto, com as brincadeiras a criança entra em contato com o mundo, adquire hábitos, e “ todo habito entra na vida como brincadeira”, também dá asas a sua imaginação, a fantasia, isto é, pode ser o que bem desejar ser, ora a mãe, ora o médico, ou a estrela de cinema, ou apenas ser feliz ...
O ato de brincar tem para a criança um caráter sério porque é o seu trabalho, atividades através da qual ela desenvolve talentos naturais, descobre papéis sociais, limites, experimenta novas habilidades, forma um novo conceito de si mesma, aprende a viver e avança para novas etapas na vida. A criança se empenha durante as suas atividades do brincar da mesma maneira que se esforça para aprender a andar, a falar, a comer e etc. Brincar de faz de conta, amarelinha, de roda, de esconde-esconde, de dominó são situações que vão sendo gradativamente substituídas por outras, à medida que o interesse é transferido para diferentes tipos de jogos.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil,