O impacto da criança frente à hospitalização
1.0 - INTRODUÇÃO
A partir do Século XIX nos países ocidentais, ao longo dos anos, a assistência à criança hospitalizada vem sofrendo transformações bem significativas, o que leva a refletir sobre os diversos aspectos ligados à internação infantil, e também, sobre o papel da família como suporte emocional. (Oliveira, Dantas e Fonseca, 2005).
Os mesmos autores fazem uma observação para as crianças adoecidas, elas tendem a ficar chorosas e consequentemente, mais apegadas e dependentes dos seus pais. Isso tende a piorar, se o seu estado de saúde for grave, pois, terá de se afastar de seus pais e familiares e ser submetida à diversos procedimentos, que para ela é estranho e assustador.
Diante desse fato, na qual a criança se sentirá assustada, torna-se necessário que o ambiente onde a criança estará inserida, ou seja, o ambiente hospitalar, fique mais humanizado e que o seu cuidado seja compartilhado entre a equipe que estará na prestação dos cuidados e seus familiares, o que levará a uma melhor identificação de suas necessidades e um atendimento único e integral. (Gomes e Erdmann, 2005).
Os mesmos autores salientam, que para se obter essa humanização na hora de prestar os cuidados, é preciso uma mudança nas ações com relação à abordá-la, incluindo a família neste contexto, em todas as unidades que prestam a assistência. Também colocam sobre a necessidade de uma atitude flexível da parte dos profissionais, de modo mais sensível e que saibam reconhecer as características e de cada um.
Deve-se entender a criança como um ser único, com vontades, desejos, medos e aflições. Para Quirino, Colllet e Neves, 2007, a internação de uma criança, implica em uma mudança, muitas vezes repentina na rotina de uma família e apresenta para elas, um