Como O Atendimento Humanizado Pode Ajudar Na Recupera O E Socializa O De Crian As Com C Ncer

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Como o Atendimento humanizado pode ajudar na recuperação e socialização de crianças com câncer.

O Câncer é uma doença degenerativa que pode atingir qualquer indivíduo em qualquer idade, e por essa e outras razões é considerado um problema da saúde pública, uma doença que causa prejuízos não só a saúde física, mas que atinge também a dimensão psicológica e social.
Segundo dados do instituto nacional do câncer (INCA 2001), o câncer se constitui como a segunda causa de morte no Brasil. Em Crianças a principal modalidade de câncer é a “Leucemia Linfoide Aguda(LLA), constituindo cerca de um terço de todas as neoplasias malignas da criança” (PEDROSA, LINS. 2002).
A hospitalização é uma situação crítica e delicada na vida de qualquer ser humano, e tem contornos especiais quando se trata de um acontecimento na vida de uma criança, pois implica na mudança de rotina de toda a família. A internação hospitalar traduz-se em experiência bastante difícil para o pequeno paciente, gerando ansiedade pela exposição da criança a um ambiente estressante, e onde o apoio para o enfrentamento destes sentimentos é bastante restrito, de tal forma que, uma das únicas fontes de segurança é representada pela presença dos pais. No sentido de mudar este panorama, muita iniciativa vem sendo implementadas, contudo, estas são bastante recentes. O Brasil somente obteve avanço em relação à humanização da assistência à criança, após a publicação da Lei N° 8.069, em1990,regulamentando o Estatuto da Criança e do Adolescente, que em seu Artigo 12 preconiza que os estabelecimentos de saúde deverão proporcionar condições para a permanência de um dos pais ou responsável, em tempo integral, nos casos de internação de criança ou adolescente.2 Desde então, desenvolver um “cuidar-assistir” em pediatria significa envolver não só a criança nesse cuidado, mas abarcar também neste processo o seu universo relacional e social, de tal modo a considerar criança e família como um só cliente. O Ministério da Saúde

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