O ideal de beleza grega
Para o dicionário a definição de Beleza é a qualidade do que é belo, harmonia de proporções, coisa bela ou muito agradável. Esta definição serve também para os Gregos e Filósofos, apenas para Platão ela teria um significado diferenciado.
Platão acredita que a alma é atraída por uma Beleza Absoluta. Segundo ele o belo não é visível aos nossos olhos, é imutável e absoluto. Esse belo não esta no mundo real em que vivemos, e sim no nosso inconsciente, remetendo a algo que já vivemos antes da “queda” do homem no mundo imperfeito. Ao ligarmos isso com a religião podemos ter a ideia de que Platão enxerga a perfeição como algo que vivemos antes de vir para o mundo em ruínas, como o Jardim do Éden que até certo momento foi um lugar divino e sem imperfeições. Portanto o belo que vemos no mundo em ruínas é irmão do belo criado anteriormente em nossos inconscientes, o que leva a conclusão de que a beleza de todos os belos é um só. Porém, na nossa opinião, como a mente humana não pode imaginar algo que nunca tenha visto, não podemos levar em consideração a questão do belo voltado ao religioso, pois é desconhecido para nós, discordando assim de Platão. Podemos pensar que no inicio da vida na terra as pessoas encontraram o melhor modo para viver em harmonia e se aperfeiçoavam melhor com certas características, obtendo assim uma forma de perfeição, mas como nenhum individuo possui só qualidades, cria-se uma ideia de perfeição absoluta, que passa de geração à geração, e com o passar do tempo ela foi se modificando criando assim diferenciadas ideias de perfeição.
Aristóteles também pensa que as pessoas não podem representar a perfeição através de algo que nunca tenham visto, mas sim avaliar algo material e, através da sua utilidade e imagem sentida transforma-la em uma nova obra que tenha os ideais de perfeição para aquela pessoa. Para Aristóteles a perfeição vinha da matemática, do uso da simetria e da proporção entre as partes, então, o belo para ele