arte grega
Seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo.
A arte grega volta-se para a vida presente. Contemplando a natureza, o artista inspira-se na vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações.
Os gregos foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros a se preocuparem em representar a natureza tal qual ela é.
Os gregos tinham como características: o racionalismo, amor pela beleza, interesse pelo homem (o homem foi considerado o ser ideal de beleza, a medida de todas as coisas) e a democracia.
Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia ideal.
Podem-se distinguir quatro grandes períodos na evolução da arte grega:
1- o geométrico (séculos IX e VIII a.C.)
2- o arcaico (VII e VI a.C.)
3- o clássico (V e IV a.C.)
4- helenístico (do século III ao I a.C.).
No período geométrico – séculos IX e VIII a.C. - a arte se restringiu à decoração de variados utensílios e ânforas. Esses objetos eram pintados com motivos circulares e semicirculares, dispostos simetricamente.
Entre os séculos V e IV a.C., período clássico, a arte grega consolida suas formas definitivas.
Na escultura aparece o conceito de dinamismo refletido nas estátuas de atletas como o Discóbolo de Miron e o Doríforo de Policleto (além do naturalismo e da proporção perfeita das figuras).
Na arquitetura buscou-se o aperfeiçoamento da óptica (perspectiva) e a fusão equilibrada do estilo jônico e dórico. Ex: o Partenon de Atenas, modelo clássico de arquitetura dessa época.
Inúmeras colunas sustentam o teto dos templos gregos. Foram feitas segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia:
Ordem Dórica - a mais antiga e simples das ordens arquitetônicas gregas. A coluna é apoiada