A arte grega Os gregos eram mais do que um povo homogêneo, uma série de tribos que tinham em comum a língua, os principais deuses e a noção de que descendiam de antepassados comuns. Predomina o racionalismo, o amor pela beleza entendida como suprema harmonia das coisas, o interesse pelo homem, essa pequena criatura que é <a medida de todas as coisas> O que dá à arte grega seu eterno valor é o fato de ter nela, pela primeira vez, o homem branco descoberto o seu “eu”. Essa descoberta teve lugar sob o Sol da Europa Meridional e sob a influência das mais antigas civilizações do Oriente. Por isso a análise não pode passar por cima da dupla herança, europeia e asiática, recebida pela arte grega. Os gregos trouxeram consigo o bronze e além disso o ferro e em vez da linguagem de formas livres e individualistas da arte micênica, ao tempo de seu apogeu, trouxeram a antiga geometria europeia. Segundo as formas ornamentais nos adereços, nas armas e nos utensílios, bem como nas artes aplicadas, com argila, em bronze, mas sobretudo na cerâmica, o período dos primeiros quatro séculos da história da arte grega é chamado o período geométrico. A Civilização Micênica é considerada uma das sociedades mais sofisticadas da cultura grega pela grande disseminação artística e pela avançada organização política que via as mulheres com igualdade. Poseidon, que eles acreditavam ser o governador máximo da Terra. A influência oriental Para compreendermos perfeitamente a essência inata da arte grega devemos ter em mente o quanto os helenos, depois de se fixarem definitivamente no país, foram-se amalgamando cada vez mais com mundo altamente civilizado da época no mediterrâneo. Sobre suas humildes aldeias erguiam-se, pejadas de reminiscências do passado, as gigantescas muralhas dos antigos senhores da região. Ao receberem o alfabeto, os gregos já revelaram sua faculdade inventiva e começaram, desde o ano 900 a.C, a empregar os sinais correspondentes a algumas consoantes