O homem é lobo do homem
Já faz algum tempo que o comportamento do homem em relação a algumas situações tem sido fruto de muitas especulações. O filósofo político Thomas Robbes disse, em seu livro, O Leviatã, que “O homem é lobo do homem” e isso nos leva a crer que grandes problemas poderiam ter sido evitados se não fosse a “fome” humana.
Todos se lembram do triste episódio de Serra Pelada no passado, onde a busca pelo ouro atraiu mais de vinte mil trabalhadores àquela região e que alguns anos depois viram seus sonhos de riqueza se esvaírem entres os dedos por uma série de problemas, dentre eles, a grande proximidade com a Colômbia transformouo Brasil num palco de grandes batalhas. O desmatamento da região é a grande polêmica desde os anos de 1990, pois as queimadas no coração da Amazôniacolocou o país como o grande vilão da ecologia.
A exploração dos recursos naturais em busca de exagerados ganhos financeiros faz com que os “homens-lobos” não se preocupem,por exemplo, com as gerações futuras. A Construção da Usina de Belo Monte ilustra bem esta situação, pois quando pronta, obrigará vários ribeirinhos a se deslocarem de suas terras; inundará áreasque poderiam ser destinadas ao cultivo; alagará reservas florestais, o que levará ao extermínio de muitos animais e vegetais que são nativos daquele bioma.
Os exemplos anteriores são clássicos do passado e presente que fazem parte da passagem destrutiva do homem pela terra, mas outros exemplos, praticados por cidadãos comuns também engrossam a listas de desmandos causados ao meio ambiente. A destruição das matas ciliares, a pesca predatórias e simples queimadas em busca de formação de pastagens tem sua parcela de culpa no autoprocesso degradante do ser humano.
Diante dos fatos mencionados percebe-se que o ser humano caminha para a sua destruição e que para se reverter esta situação, necessário se faz que as autoridades tomem sérias providências, como criação de leis mais rígidas e trabalhos de conscientização