O Giz
O giz resseca a pele da mão, causa ruptura nas cutículas, é horrível para limpar, fica grudado debaixo das unhas (principalmente para quem tem unhas grandes) e se aspirado ao longo de muito tempo seu pó pode causar câncer, enfisema e outras doenças decorrentes da acumulação de seus minerais no pulmão. Evite encostar-se à lousa, pois o giz mancha roupas e é difícil de ser retirado delas. Também evite usar relógios ou manipular aparelhos eletrônicos quando estiver lidando com giz.
2.
O especialista em alergia e imunologia Ronaldo Regis Mobius diz que reações extremas ao pó de giz são comuns em pessoas já alérgicas a ácaros, poeira, ou que sofrem de renite, por exemplo. Para os outros educadores, o que pode acontecer é um gradual processo irritativo no nariz, acompanhado ou não de secura na mão.
Problema recorrente na carreira dos mestres é alergia ao giz. A dificuldade é tão grave que a Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, por intermédio do secretário de Educação,
Cláudio Mendonça, determinou a substituição gradual, do quadro-negro pelo quadro branco nas escolas estaduais. A mudança começará ser feita imediatamente, mas de maneira gradual, aos poucos, para não causar problemas nas verbas, já pequenas.
Os professores, que já fazem essa reivindicação há muito tempo, agora poderão contar com os quadros brancos (melamínico) que usam canetas do tipo "pilots" que não soltam pó, acabando com os problemas respiratórios e nas cordas vocais. Apesar de serem muito dispendiosas e onerarem as contas dos Estado a mudança será de grande valia para o professor, melhorando suas condições de trabalho.
Outras alternativas foram testadas
Até chegar aqui algumas outras alternativas foram tentadas para amenizar a tortura sofrida pelos mestres no convívio diário com calcário reduzido a pó e moldado em forma de bastonete usado nos quadros-negros. A primeira delas foi a criação de um adaptador para colocar na extremidade oposta do giz chamado gizeira. O produto foi aprovado
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