Cromatografia Em Giz
A seção “Experimentação no ensino de química” descreve experimentos cuja implementação e interpretação contribuem para a construção de conceitos químicos por parte dos alunos. Os materiais e reagentes utilizados são facilmente encontráveis, permitindo a realização dos experimentos em qualquer escola.
Neste número são apresentadas quatro experiências que propõem diferentes técnicas cromatográficas para que os alunos e alunas possam observar a variedade de pigmentos que compõem vegetais e tintas de escrever. Duas delas utilizam giz, uma areia e mármore e outra papel como ‘fases estacionárias’.
Cromatografia em giz no ensino de química: didática e economia
Rosiléia Paloschi
Mára Zeni
Raúl Riveros
Este artigo relata uma sugestão para visualização, por alunos do ensino médio, de um método de separação de substâncias complexas por meio de uma demonstração simples e de fácil acesso. A fundamentação teórica envolvida também merece especial atenção. cromatografia de adsorção, giz, ensino de química
E
ntre os métodos modernos de análise, a cromatografia ocupa um lugar de destaque devido a sua eficiência para efetuar a separação, a identificação e a quantificação das espécies químicas, isoladamente ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise, como por exemplo a espectrofotometria ou a espectrometria de massas.
Desde o experimento de Tswett em
1906 (Ver artigo à pág. 21 desta edição) até as modernas placas preparadas, a cromatografia passou por grande aprimoramento.
Apesar do significado da palavra cromatografia (crom = cor; graphie
= escrita), esse processo de separação de misturas complexas também
pode ser empregado para substâncias incolores. Sua utilização é muito ampla, especialmente em processos de separação, identificação, preparação e dosagem de substâncias químicas. Por exemplo, pode-se cromatografar a urina de um cavalo para saber se ele estava dopado ou não quando ganhou uma corrida, ou ainda isolar de um