A crise do giz
O autor fala que apesar das evoluções dos últimos séculos, o ambiente em sala de aula continua desmotivador, mesmo com o desenvolvimento pedagógico das últimas décadas, e com a utilização de projetores e computadores portáteis o ambiente ainda parece ter a mesma essência de séculos atrás de que a sala de aula é um dos obstáculos para se obter o diploma. Apesar das aulas expositivas serem alvo dos críticos, é muito cedo para se formar alguma conclusão sobre elas, pois uma boa aula não é repetição mecânica de teorias e modelos, ela é um processo onde o professor e os alunos se interagem. Ensinar trata-se de um processo das relações humanas que não dependem de métodos específicos ou tecnologia de ponta.
Ladslau Dowbor: Educação vista apenas como uma fase da vida
O autor diz que a educação não pertence apenas à sala de aula, mas que ela é um processo para toda vida. Para L. Dowbor é preciso considerar três elementos. O primeiro; o fato de que o conhecimento é fonte de grandes riquezas financeiras, segundo; que a tecnologia da informação é meio de trocas importantes para a sociedade e terceiro; melhorar a colaboração com aqueles que produzem o conhecimento. Diferente de objetos físicos o conhecimento não é dividido e sim multiplicado. Porém o aluno deve aprender quais conhecimentos são importantes para organizar sua memória científica. A escola não é apenas um meio de transferir conhecimentos, mas principalmente um ambiente para se formular as perguntas certas. O ensino deveria se preocupar com a solução de problemas e não com o tempo das aulas. A educação, segundo o autor, não deve ser vista como meio para conseguir um emprego ou de elevar o salário. Para o autor os países deveriam se preocupar menos com o desenvolvimento econômico e mais com desenvolvimento social da nação.