O Futuro da Democracia
Como afirma Hegel e Weber o futuro de um país seja dos E.U.A. ou da Alemanha, não diz respeito á matéria de um filósofo mas sim daquilo em que se deverá realmente se ocupar, da razão, que de facto segundo Hegel “(…) já nos dá bastante que fazer(…)”. Bobbio realmente concorda com Hegel, além do mais o autor ainda refere que o futuro da Democracia não é palpável, mesmo apesar de todos as previsões feitas quer da sociedade quer sobre algum regime político pelos “grandes mestres de pensamento”, não passou de serem apenas previsões.
Para tentar haver um melhor entendimento sobre a Democracia, Bobbio recorre a uma definição mínima desta, citando que a Democracia pode se entender por ser um conjunto de normas sejam elas primárias ou fundamentais em que estabelece “(…) quem está autorizado a tomar decisões coletivas e mediante que processos(…)”. Isto é qualquer grupo, indivíduo ou nomeadamente um Estado tem a necessidade de tomar as suas decisões a fim de garantir a sua sobrevivência e os seus interesses. Contudo, para ser assente numa Democracia estas decisões mesmo sendo tomadas por um individuo terão que ser aceitas colectivamente, uma vez que em democracia o que importa será a maioria e não o indivíduo. Apesar de num regime democrático nem todos poderão tomar decisões seja pela idade ou outro fator qualquer, pois não esquecendo, a Omnicracia é uma forma de governo ideal. Todavia, este conceito de Democracia liberal, não será suficiente. Será crucial que para além da capacidade de voto dos cidadãos direta ou indiretamente, também será necessário depois àqueles que cabem decidir sejam