O futuro da Democracia
Premissa não-solicitada No primeiro momento, o autor explica sobre o futuro da democracia, e, que explicando a seu aluno se os Estados Unidos poderia ser considerado como o país do futuro, assim se manifestou visivelmente irritado: "Como país do futuro, a América não me diz respeito. O filósofo não se afina com profecias. A filosofia ocupa-se daquilo que é eternamente, ou melhor, da razão, e com isto já temos muito o que fazer". A dificuldade de conhecer o futuro depende também do fato de que cada um de nós projeta no futuro as próprias aspirações e inquietações, enquanto a história prossegue o seu curso indiferente às nossas preocupações, formado por milhões de pequenos atos humanos que nenhuma mente, jamais esteve em condições de apreende numa visão de conjunto que não tenha sido excessivamente esquemática e pouco convincente. Por esse motivo que as previsões feitas pelos grandes mestres do pensamento sobre o curso do mundo acabaram por no final de contas, quase sempre erradas. UMA DEFINIÇÃO MÍNIMA DE DEMOCRACIA Para se chegar a um acordo quando se fala de democracia, é o de considerá la caracterizada por um conjunto de regras que estabelecem quem está autorizado a tomar as decisões coletivas e com quais procedimentos. Todo grupo social está obrigado a tomar decisões vinculatórias para todos os seus membros com o objetivo de prover a própria sobrevivência, tanto interna como externamente. Para que uma decisão tomada por indivíduos possa ser aceita como decisão coletiva é preciso que seja tomada com base em regras, que estabeleçam quais são os indivíduos autorizados a tomar decisões vinculatórias para todos os membros do grupo, e à base de quais procedimentos. Na maior parte das vezes e, além disto, é impossível dizer "todos" porque mesmo no mais perfeito regime democrático não votam os indivíduos que não atingiram uma certa idade. Pode-se dizer que em uma sociedade na qual os que têm direito ao voto são os cidadãos