Futuro da democracia resumo

Resumo O futuro da democracia (Caio Rebouças)13. APESAR DISTO
Após algumas afirmações, pode-se esperar uma visão catastrófica do futuro da democracia. Porém, mesmo com os obstáculos não foi suficiente para transformar os regimes democráticos em regimes autocráticos. O conteúdo mínimo do estado democrático não diminuiu: garantia dos principais direitos de liberdade, existência da concorrência entre os partidos, periodicidade nas eleições, decisões tomadas em grupo ou tomadas entre a maioria como um tipo de voto, após debates entre aliados no governo. Existem vários tipos de democracias, sejam mais sólidas ou menos sólidas, mais fracas ou mais fortes, porém a democracia não pode ser confundida com um governo autocrático muito menos com um governo totalitário.
14. APELO AOS VALORESPara finalizar, Bobbio dá resposta á questão fundamental. Se a democracia é predominantemente um conjunto de regras de procedimento como pode pretender contar com “cidadãos ativos”. Para ter cidadãos ativos será que não são necessários alguns ideais? É evidente que são necessários alguns ideais:
O primeiro ideal é o legado que por séculos de guerras cruéis de religião, é o legado da tolerância. Se hoje existe uma ameaça à paz mundial, esta vem do fanatismo, da crença cega na própria verdade e na força capaz de impô-la. O segundo ideal é o da não-violência. As tão frequentemente ridicularizadas regras formais da democracia introduziram pela primeira vez na historia as técnicas de convivência, destinadas a resolver conflitos sociais sem o recurso da violência. Apenas onde regras são respeitadas, o adversário não é mais inimigo e deve ser destruído, mas um opositor amanha que ocupará o nosso lugar.
O terceiro ideal que é o da mudança da mentalidade e do modo de viver, citando que apenas a democracia permite a formação e a expansão das revoluções silenciosas, como por exemplo, a transformação das relações sexuais, sendo denominada como talvez a maior revolução dos nossos tempos.
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