O fim da segunda guerra e a contenção da revolução
O fim da Segunda Guerra Mundial não se encerra com uma data, foi marcado pela decomposição gradual das forças do Eixo, esse processo de ruína dessas forças foi chamado de “liberação”. Estruturado em duas partes, o texto tem como problema a compreensão do movimento feito pelas das forças sociais no período da “liberação” pós guerra. Na primeira parte ele caracteriza o período sob o ângulo militar. Na segunda parte ele estuda o terror branco, onde ele analisa um panorama geral da situação política e econômica dos países no período de reconstrução, pós “liberação”. Na primeira parte, ele pretende ver a vitória dos Aliados na Europa, e os aspectos que contribuíram para que ocorresse: em 1942 identifica-se uma massiva produção de armamentos, crescimento do papel da população civil, industrialização cada vez maior voltada para a guerra, propaganda dos aliados para mobilizar a opinião pública para temas como democracia e nacionalismo, uma série de ofensivas russas que tem como resultado a libertação de cidades como Criméia, a Ucrânia, Leningrado. Em 1943 outra ofensiva, França e Belgica, já haviam sido libertadas das tropas alemãs. Depois da contra-ofensiva alemã a vitória dos aliados se torna incontestável, que culmina com a derrota de Mussolini, o suicídio de Hitler em 1º de maio de 1944, restando apenas o Japão, contra quem a União Soviética entrou em guerra no dia 7 de agosto, no dia 15, após os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, que deixaram 200 e 100 mil vítimas respectivamente, tem-se o fim da guerra. Com a “liberação” por parte dos países perdedores, findaram-se os problemas de ordem militar, mas ficaram os de ordem política, os Estados estavam de certa maneira “ausentes”, surgiram diversos movimentos operários, levantes populares, milícias e tropas armadas de