“O fazer educativo hoje – libertação ou domesticação?”
O propósito desta atividade é a reflexão do modelo de escola que temos na atualidade. Em pleno século XXI, era da internet (facebook, twitter), processo tecnológico admirável ainda não conseguiu mudar o rumo da educação domesticada nas nossas escolas. Nossos métodos de ensino são arcaicos, onde a maioria os professores submetem os alunos a ficarem horas sentadas em uma cadeira copiando textos imensos e com sentidos vazios, ao invés de levá-los para visitar museus, zoológicos, parques educativos, feiras escolares, enfim, uma imensidade de conhecimentos que estão ao seu alcance e fora dessa hierarquia que as escolas proporcionam. Porém ao tentar algum tipo de mudança se veem sufocados pelo sistema e pelas rígidas e ultrapassadas regras das instituições de ensino.
Nos dias de hoje a modernidade e a tecnologia fizeram com que as escolas, com suas estruturas arquitetônicas ultrapassadas, com corredores imensos, vigias, salas apertadas e com ensino limitado não passassem de uma verdadeira prisão aos alunos. Como formar através disso, indivíduos para o convívio social e para o mercado de trabalho? Sendo que as nossas bases escolares tem forma seriada, fragmentada, e o ensino é atribuído ao aluno, semelhante a uma linha de montagem, isto é, um ensino produzido com muita rapidez e muitas vezes insatisfatório.
Esse método de ensino, que a filósofa Viviane Mosé chama de “escola conteúdista” é consequência do surgimento da industrialização que ao necessitar de mão de obra para suprir suas necessidades, produz uma educação debilmente realizada, que fica somente no papel. Foi aí que o foco da escola deixou de ser o “ensinar a pensar” e passou a ser “formação de mão-de-obra especializada”.
A participação da família na educação é um dos processos principais para sua evolução, não deixando toda a responsabilidade do indivíduo para a escola, dito isso, fica claro que a escola propicia a socialização da criança, mas, é a