O estado e sua atuação nas políticas públicas
Como é possível perceber, os movimentos sociais e as conferências tem clara influência sobre como o Estado irá receber e tratar as demandas que surgem na sociedade. Quando se trata de uma questão tão ampla como a juventude brasileira, isto não é diferente. Pois são eles que norteiam quais caminhos o Estado terá que adotar para que as demandas possam ser atendidas mesmo que minimamente.
Para tratar as questões envolvendo a juventude brasileira, o estado se manifestou na criação da Secretária Nacional da Juventude. É competência dela, tratar as demandas que são apresentadas pela população.
Sobre a Secretaria
A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) foi criada por sugestão de um Grupo Interministerial, implementado em 2004 para fazer um diagnóstico da juventude brasileira e dos programas do governo federal destinados a esse público. Sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Grupo, que reuniu representantes de 19 Ministérios, recomendou a criação da Secretaria, do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), instituídos em 30 de junho de 2005 pela Lei 11.129.
Vinculada à Secretaria-Geral, cabe à SNJ a tarefa de formular, coordenar, integrar e articular políticas públicas para a juventude, além de promover programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados para as políticas juvenis. Já o Conselho Nacional de Juventude é responsável por formular e propor diretrizes da ação governamental, voltadas para os jovens, bem como elaborar estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica desse público. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a instituir um Conselho específico para a Juventude. O Conjuve é composto por 1/3 de representantes do poder público e 2/3 da sociedade civil, que é maioria no colegiado e reflete as diversas formas de organização e participação da juventude